Archive for the ‘Bandas do Brasil’ Category

Das cinzas da banda Death/Thrash Grothesc (92- 97), o ITD (Into the Dust) surgiu do interesse de Santos e Nossat em criar músicas calcadas em elementos dos grandes mestres do som obscuro como Black Sabbath, Saint Vitus e Candlemass.dust logo
Baseado na cidade do Gama, Distrito Federal, o ITD lançou duas demos-tape, ‘Into the Dust’ (2000) e ‘March of Believers’ (2006), que entre suas faixas já possuía duas músicas em português, demonstrando este novo direcionamento da banda em fazer música pesada com letras totalmente na língua pátria.

Após um breve hiato em suas apresentações e várias mudanças em sua formação, o trio recomeça o processo de composição em 2012, já com formação estabilizada, e lança seu EP no começo de 2014.

Para ouvir o último EP da banda e também seus outros trabalhos, acesse: http://intothedust.bandcamp.com/

dustband

E confiram nossa entrevista com a banda para saber mais sobre sua história e influências:

1) O que é a Into the Dust? (não só musicalmente, mas o que representa em sua vida).

R: É um trio que surgiu da vontade de realizar o tipo de som que gostamos, proto-Doom, Doom, calcado nos grandes mestres, havia uma necessidade e o ITD surgiu desta necessidade.

 

2) A banda até então lançou 2 demos e o ótimo EP “ITD”. Como foi a gravação, e quais os problemas enfrentados dentro destes projetos? Já que no Brasil o doom tem pouco apoio.

R: Nas duas demos, “Into the Dust” de 2000 e “March of Believers” de 2006, tudo era muito caro e quanto mais rápido terminasse melhor, menos gasto, então gravamos na correria , muito se perdeu. Já no EP 2014 demoramos mais tempo procurando onde e com quem gravaríamos do que gravando (risos). Enfim, decidimos por Caio Cortonesi (Broadband Studio) que conhecia o som do ITD a bastante tempo e fez um ótimo trabalho!

 

3) Quais influências musicais ajudaram a moldar o som da banda e quais são suas bandas preferidas no estilo?

R: Black Sabbath. Bandas preferidas, além do Sabbath, fica difícil… para citar algumas: Saint Vitus, Eyehategod , uma mais nova: Serpent Venon e uma do Brasil: Witching Altar.

 

4) Vocês no EP tem todas a letras escritas em português, por que decidiram focar no nosso idioma? E quais tématicas vocês abordam nas letras?

R: Acho que foi uma coisa que aconteceu naturalmente, tentamos a primeira vez na música “Eterno” da demo “March of Believers” e deu muito certo, além de mais prazeroso pela dificuldade (risos) . Quanto à temática, costumo escrever sobre experiências que todos passamos em um momento ou outro da vida, mas sempre com uma visão escatológica e, sutilmente, doentia.

 

5) Qual sua visão sobre a cena brasileira no Doom Metal?

R: Particularmente, muito do que vejo por aí chamado doom é, na verdade, gótico ou qualquer outro estilo, com passagens de doom. Não acho que o ITD tenha a ver com a cena Doom do Brasil, pelo menos hoje, assim como também não acho que tenha a ver com a cena stoner brasileira. Quando penso em banda Doom no Brasil me vem a cabeça bandas como Eterno (DF), Albor (RN) e Witching Altar (PE) .

dust
Links oficiais:
Facebook: https://www.facebook.com/ITDdoom?fref=ts
Bandcamp: http://intothedust.bandcamp.com/
Metal-archives: http://www.metal-archives.com/bands/Into_the_Dust/64794

E-mail para contato: itddoom@gmail.com

 

nolight logo

A Beneath No Light surgiu como um projeto do músico Arthur Painless, em São Paulo, há pouco mais de um ano. Como banda completa, ela data de Setembro de 2014. Mesmo relativamente nova, já possui algumas músicas gravadas de forma independente e bem chamativas no que se conhece por Death/Doom. A banda passeia por vários momentos musicais bem construídos e é certamente uma boa pedida pra todos os fãs do estilo.

Formada por: Arthur (Vocais/Guitarra), Ricardo (Guitarra), Joker (Baixo) e Maycon Phantons (Bateria).

10743824_1002215463137460_1756213938_n

Ouça um pouco do som da banda:
https://soundcloud.com/beneathnolightband

A seguir, fizemos uma pequena entrevista com o próprio Arthur para saber mais sobre a banda, os planos futuros, influências e muito mais. Confiram!

1) O que é o Beneath No Light (não só musicalmente, mas o que representa em suas vidas)? Conte-nos um pouco de como a banda surgiu.

Arthur Painless: Olá! Pois bem, a princípio o Beneath no Light não era uma banda, e sim um projeto pessoal meu, havia um tempo já em que eu escrevia as musicas sozinho em meu home studio, meu instrumento primário é guitarra, cheguei a buscar por um vocalista por baixo dos panos, mas sem sucesso, acabei arriscando eu mesmo a fazer os vocais… e parece que deu certo . As musicas representam minha raiva perante aos laços distantes, questões familiares e religiosas, depressão, auto-medicação, falta de esperança em alguns pontos dessa vida passageira e um pouco sobre um relacionamento muito conturbado que passei.

Com algumas musicas na mão, resolvi mostrar para meu amigo do Sul, Ricardo Teixeira, a resposta foi imediata, ele curtiu bastante e rapidamente começamos conversar sobre meu sonho de transformar o projeto em uma banda física. Ricardo é guitarrista experiente, tocou por um tempo numa banda cover de Paradise Lost e é fã convicto do My Dying Bride, tendo uma excelente escola, não tinha dúvidas de que ele era a pessoa certa para empunhar a outra guitarra.

Nosso baixista é um amigo meu que estudou comigo na faculdade, curte bastante som também, e tem habilidade com o instrumento…. foi bem rápida sua adição na banda, pois ele não está na ativa musicalmente, e topou fazer parte da parada. Bateria foi meio complicado, tínhamos uma pessoa engatilhada mas devido a sua rotina corrida com outra banda, acabou não rolando…então, por indicação, conseguimos fazer contato com o Maycon Phantoms , que foi baterista antigamente da banda SoulSad que pertencia ao meu amigo Rafael Sade.

Por hora, estamos ainda organizando a casa, pra iniciar os ensaios agora em Novembro, pois o Ricardo, sendo do Sul, acabamos tendo que lidar com a distância, e ensaiando individualmente em casa usando back-tracks. Mas logo logo já estaremos na ativa para começar tocar por aí.

 
2) A banda conta com diversos sons já gravados ainda de forma independente, mas já mostrando uma proposta muito interessante. Quais são os planos futuros para regravação das mesmas em estúdio e de um full-lenght?

 
Arthur: Cara, foi tudo realmente gravado de forma independente , sem nenhum conhecimento prévio em produção, máster e mixagem. Mas nem por isso deixamos de fazer, afinal, eu curto bastante essa parada DIY no estilo raw, achamos que os sons ficaram interessantes… e as gravações são pre-demos para compilar as idéias, resolvemos lançar em público para ver a resposta do pessoal em relação à sonoridade. Como as coisas tem sido positivas, estamos bem ansiosos para entrar em estúdio profissional aqui em São Paulo, com um bom engenheiro de som e produtor, para ai sim lapidarmos nosso som e atingir o resultado final que buscamos.

3) Chama a atenção a veia melódica das músicas, com bastante solos e momentos de passagens mais atmosféricas, o que torna a audição bem diversificada. Quais influências musicais ajudaram a moldar o som da banda e como é o processo de composição?

Arthur: Então, eu sou fã convicto de Paradise Lost, desde pequeno, além de outras bandas renomadas da cena. Minhas raízes são no Doom e Death metal e acho que essa tem sido a maior influência da parada, além de bandas de crust punk e black metal. Meu guitarrista do coração é o Gregor Mackintosh do Paradise Lost, e graças a ter passado metade da minha vida ouvindo esse cara, acho que ele me ajudou bastante a moldar meu estilo de tocar.
Durante o processo de composição, estamos tentando deixar os sons bem diversificados mesmo, com ganchos marcantes, quebras de estruturas, tentar fugir um pouco desse padrão reto de composição que assola muitas bandas por ai. Não queremos gravar 2 trechos diferentes e sair copiando e colando eles até dar o tempo X da musica. Nossa ideia é trabalhar diferentes trechos e ganchos de forma que o som realmente seja envolvente ao ouvinte. Estamos nos esforçando para atingir isso, creio que muita coisa irá mudar quando entrarmos em estúdio, pois com um profissional junto teremos mais visão do que podemos melhorar e agregar no material já existente.

 
4) Como tem sido o feedback do público até o momento em relação às músicas já divulgadas?

 
Arthur: Pow cara, a galera ta gostando! Vários amigos me mandam msg, alguns amigos já pegaram camisetas com a gente e talz, o pessoal do Sul , graças ao Ricardo , tem dado um apoio bem legal. Quero agradecer ao Lino da comunidade Doom , que tem nos apoiado bastante também, divulgando o som e prestando elogios (bem exagerados! Haha). Lógico que na cena sempre tem uns babacas invejosos que não conseguiram sair do lugar com suas paradas e ficam tentando te trevar com comentários desnecessários. Mas é como eu digo: todos nós trabalhamos e não precisamos da música pra viver, então vamos fazê-la por prazer. Pros frustrados que não fazem nada da vida e persistem na música visando apenas dinheiro, podem cair fora! Vocês não são honestos consigo mesmos, logo sua música será um reflexo disso.

5) Pode-se dizer que 2014 foi um ano bem frutífero para o estilo, com diversos festivais e bandas novas aparecendo. Qual é a visão da banda sobre a cena brasileira atual no Doom Metal?

Arthur: Cara, a cena é pequena infelizmente, pois a criançada só quer saber de Thrash metal e os nerds, de progressive / melódico, mas felizmente temos excelentes bandas representando a cena pelo pais. No Doomsday pudemos ver o show do Abske Fides que foi bem foda, e em breve teremos o HellLight com Mythological Cold Towers no Blackmore, que sera uma grande noite também.
Infelizmente algumas outras bandas das antigas acabaram sumindo da cena…. por falta de público ou compromissos internos. Espero que as coisas mudem de agora em diante, com essa maior divulgação que está sendo feita, graças a vocês.
Bem, é isso! Grande abraço pro pessoal que frequenta o blog e à comunidade Doom Metal BR que comparece nos shows!

aaa

Links oficiais:

Facebook: https://www.facebook.com/BeneathNoLightOfficial
Soundcloud: https://soundcloud.com/beneathnolightband
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCfcc5kncXP-nzkGIX8hsCfQ

A Dirty Grave surgiu em meados de 2013 em Orlândia/SP, Brasil, com Mark Rainbow e Victor Bergy.
Eles começaram as composições para o primeiro EP mesmo sem um baterista, gravaram (gravação caseira) e lançaram o EP “Dirty Grave” com 4 faixas apresentando um ótimo Doom Metal tradicional com influências de Pentagram, Saint Vitus e Black Sabbath.

a0112833742_10


A banda realiza seus primeiros ensaios com Arthur Assis ocupando o posto de baterista e segue para o lançamento de seu primeiro album.

10447046_735196239835792_6807297989346767809_n

Confiram o EP:

Também disponível no bandcamp: https://dirtygrave.bandcamp.com/
Download gratuito: http://www.mediafire.com/download/pp2kx0gxvz66x2h/Dirty+Grave+EP.rar

Página oficial da banda no facebook: https://www.facebook.com/officialdirtygrave/

pain logo

A Pain of Soul é uma banda de Blumenau/SC, ativa desde 2000 e com 2 discos completos na bagagem, praticante de um som que passa elementos de death e gothic doom. O trabalho da banda já tem destaque internacional, com uma bem sucedida tour européia em 2011 que abriu ainda mais portas para o sucesso merecido destes catarinenses.

Atualmente, conta com a seguinte formação:

painDa esquerda pra direita: Luiz (bateria) – Joel (guitarra/vocal) – Dani (vocal) – Peter (guitarra) – Felipe (contrabaixo)

Discografia

300x300

The Cold Lament
(2011)

1) The Cold Lament
2) Nightscream
3) Damn Kingdom
4) Ruhe Sanft
5) Das tal des Vohlstandes
6) Sweet Suffering
7) Dark Lord

 

 

1367631527
The Rustle Of The Leaves

(2013)

1) Inoculable Being
2) Chasmwalker
3) Endless Sleep
4) Slightness
5) The Rustle Of The Leaves
6) Gone Forever
7) Dementiae
8) Souls Land

 

 

Conheça um pouco do som da banda:

Contato:
Facebook: https://www.facebook.com/pages/PAIN-OF-SOUL/268662909844391
Myspace: http://www.myspace/painofsoul
E-mail: painofsoul.doommetal@gmail.com

Leia também nossa entrevista com a banda clicando aqui.