Archive for the ‘Entrevistas’ Category

“1) O que é o Lugubres (não só musicalmente, mas o que representa em sua vida)?

Robson: Oi Thiago, muito honrado em ser convidado para essa entrevista. A Lugubres é um projeto antigo, que na verdade nasceu em São Luis do Maranhão com o nome de Lugubres Memórias. Engraçado essa pergunta porque acaba sendo a mesmo resposta, musicalmente e na minha vida a Lugubres é uma forma de expressar um certo descontentamento com a perspectiva de futuro. O Doom metal da Lugubres fala muito em morte porque ela se apresenta, pra mim, muito mais como libertação do que como uma tragédia. Não que agora eu vá fazer algum tipo de apologia ao suicídio, mas de certa forma nos libertamos de muitas angustias e pressões que a vida acumula, e por mais que o ser humano evolua, ele ainda se vê preso a essas angustias, isso não é novo, desde que existe humanidade, existe esse nível de angústia no homem. A Lugubres é uma filosofia na libertação dessas angústia por meio de expressá-las, quando externalizamos nossas angustia descobrimos novas formas de conviver com ela, a Lugubres surge como uma forma de externalização dessas angústias.

2) A banda até então lançou um ótimo split com o Les Memoires Fall. Como foi o processo de gravação? Houve problemas na realização do projeto?

Robson: Nossa, houve um clima meio contraditório saca?, Contraditório porque estávamos gravando doom metal, mas estávamos muito felizes com tudo, nos divertimos muito gravando, e o nosso produtor (Nilo Neto) nos deixou muito a vontade, foi muito legal, foi tudo muito legal. A própria negociação com a Les Memoires Fall transcorreu de forma tranquila, todo o combinado entre as bandas foi cumprido, não houve nenhum tipo de furo por nenhuma das partes. O Emerson é um cara super bacana, integro e sincero, foi ótimo realizar esse trabalho com ele, me sinto muito honrado por tudo que aconteceu.

3) Quais influências musicais ajudaram a moldar o som da banda e quais são suas bandas preferidas no estilo?

Robson: Puts cara, muito difícil essa. Fica muito difícil te dizer influências musicais ajudaram a moldar o som da Lugubres, basicamente Black Sabbath,Candlemass, While Heaven Wept, Mourning Beloveth, muita coisa de funeral doom, canto gregoriano e musica barroca. Pior ainda é tentar separar as bandas que eu gosto, vai desde Black Sabbath, passa por Evoken, HellLight, Warning, Bedemon, Saint Vitus… vixe vai por ai (risos).

4) Quais são os planos futuros da banda? Um disco de inéditas pode estar por vir?

Robson: Ainda não mostramos tudo, acho que você já deve ter notado que no Doomsday (OBS: Evento realizado em SP no dia 22-03-13, com as bandas Lugubres e Helllight) mostramos algumas coisas que não estão no split, temos ainda muita coisa e pretendemos fazer um álbum ainda este ano que vai conter versões diferentes dessas que estão no split e outras inéditas. O plano inicial é que saia com 8 musicas, portanto 5 inéditas, das quais 3 a gente tocou no Doomsday.

Estamos nos preparando pro estúdio, principalmente nas questões de custo e tal. Acho que muito em breve estaremos com trabalho novo.

Thiagu: Sim me lembro, já são boas músicas pra se esperar! Como tem sido a recepção da galera com o split? Conseguiram vender bastante cópias?

Robson: Estava falando com o Gerisson (baixista da banda) sobre isso ontem, temos pouquíssimas cópias pra vender, está vendendo muito rápido, estou realmente surpreso com a receptividade do público, o split abriu portas importantes pra gente, o fato de termos tocado ao lado de bandas como a HellLight e a Soul’s Silence nos deixou muito honrados e felizes, estamos ainda com o pé na estrada divulgando o split e vamos continuar assim um bom tempo, mas já está andando o projeto de gravação do álbum. O Gerisson fala muito de que o split vai virar relíquia (risos) , porque logo logo acaba.

5) Vocês fazem parte do cast da União Doom Metal, com outras grandes bandas nacionais. Qual sua visão sobre a cena brasileira no Doom Metal?

A cena ganhou um momento muito especial com a União Doom Metal, a coletânea Doomed Serenades consolidou esse momento, o show no Manifesto Bar (OBS: Casa de shows de São Paulo) reforçou a coisa, o split só veio confirmar tudo isso, quando as bandas se unem a coisa acontece mesmo. Achei a idéia fantástica, vieram outras atitudes que contribuíram muito e hoje a cena doom tem já uma certa notoriedade por conta de tudo isso, os doomsters se uniram e essa união esta fazendo toda a diferença, meus parabéns a Ellen Maris pela iniciativa e fico muito honrado em fazer parte de tudo isso, acho que só quem ganha com tudo isso é a cena que se fortalece muito e espero que a coisa continue a crescer com essa união e humildade com as quais tem sido conduzidas. Confio muito na cena e sei do empenho da Ellen Maris para que tudo isso acontecesse e acredito que ela não vai deixar a coisa cair.

Links oficiais da banda:

Facebook: http://www.facebook.com/pages/LUGUBRES/234476766605367?fref=ts

Website: http://lugubresofficial.blogspot.com.br/

Youtube: http://www.youtube.com/user/Lugubres?feature=

E-mail para contato: aquenamon_sombras@hotmail.com

Entrevista – Mortarium

Posted: Junho 6, 2013 in Entrevistas
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Entrevista - Mortarium

1) O que é a Mortarium? (não só musicalmente, mas o que representa em sua vida).

Tainá Domingues:”Etimologicamente é um vaso antigo que os romanos utilizavam para triturar ervas-finas, pois conservava seu sabor e sua essência. Pra mim, é a realização de um sonho, literalmente.”

Julie Sousa:”Mortarium representa pra mim um instrumento legítimo de expressão dos nossos sentimentos.”

Vivi Alves:”Musicalmente, um projeto que começou sem muitas pretensões e que cresceu bastante nesse último ano (2012).”

2) A banda até então lançou o single “The Awakening of the Spirit” , como foi a gravação? E quais os problemas enfrentados dentro deste projeto?

Tainá Domingues:”A princípio iríamos lançarmos uma demo, contudo enfrentamos a saída da vocalista Laiane Gaião, e tivemos a idéia de lançarmos o single para fecharmos um ciclo vivo com ela. A single inclui a “Celebrate Eternity” também com uma ex-vocalista Nátalia Rodrigues.”

Julie Sousa:”Sim, “The Awakening of the Spirit” foi lançado no ano passado (2012) e felizmente teve uma excelente aceitação pelo público e crítica. Nós não tivemos problemas com a gravação, foi até bem tranquila, talvez pelo fato de nós já termos a ideia do que queríamos muito bem definida. Sem dúvidas, ficamos muito felizes com o resultado, recebemos muitos comentários positivos e incentivadores.”

3) Quais influências musicais ajudaram a moldar o som da banda e quais são suas bandas preferidas no estilo?

Julie Sousa:”Novembers’s Doom e My Dying Bride na fase noventista são bandas nas quais de certa forma nos inspiramos, embora o nosso som seja descomprometido de padrões.”

Tainá Domingues:”Cada uma de nós temos preferências pessoais diversas que vão desde Moonspell, Candlemass, Paradise Lost a Paramaecium.”

Vivi Alves:”Quando entrei na banda já havia bastante identidade e sempre ouvi que a maior influência era o My Dying Bride.”

4) Quais são os planos futuros da banda? Um full pode estar por vir?

Tainá Domingues:”Prefiro utilizar a palavra sonho, porque hoje sei que tudo o que vier é conseqüência de nossa luta e nossa garra.”

Julie Sousa:”Reservamos para este ano algumas surpresas, não posso aqui me estender nesse assunto senão deixaria de ser surpresa (risos), mas posso adiantar que temos novidade para 2013!”

Vivi Alves:”Os planos são muitos e alguns são segredo ainda, mas esse full vai sair sim.”

5) Qual sua visão sobre a cena brasileira no Doom Metal?

Tainá Domingues:”Às vezes fico entristecida com a desunião e a competitividade de alguns grupos no Brasil. Fomos vítimas até mesmo de boicote, mas nada muda a nossa visão de somarmos e contribuirmos para o cenário Doom Metal no Brasil. E nos alegramos, parabenizamos e apoiamos quando vemos iniciativas, como a primeira coletânea de Doom Metal “Doomed-Serenades” e eventos nacionais de Doom, mostrando ainda que há os remanescentes lutando.”

Vivi Alves:”Creio que está havendo um certo levante ultimamente. Temos visto bandas e público presentes. Acredito que continuando assim, teremos boas mudanças na cena que estava estagnada.”

Julie Sousa:”Para nós, é uma honra e ao mesmo tempo vemos como uma obrigação nossa fazer parte deste processo de desmitificação deste gênero do Metal. Felizmente, temos conseguido quebrar alguns preconceitos e seguido em frente, recebendo inclusive apoio de amigos de várias partes do país, o que mostra que os doomsters brasileiros não estão inativos, e que embora ainda haja muito a melhorar, a cena está sim revivendo novamente.”

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Email para contato: mortarium@yahoo.com.br
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Só mais uma coisa o single “The Awakening of the Spirit” está esgotado! Parabéns meninas!!!

“Em primeiro lugar, muito obrigado pela oportunidade é apoio ao De Profvndis Clamati e ao Doom Metal feito em nossas terras em geral.”

1) O que é a De Profvndis Clamati? (não só musicalmente, mas o que representa em sua vida).

“Uma representação no âmbito musical a expressão eloquente da beleza e tristeza quando se tornam uma só basicamente para o meu ser em seu âmago é de certa forma uma síntese do que eu já vivi e vivo em termos de sentimento, é toda a essência de minha alma na forma musical.”

2) A banda até então lançou o EP “In Between Passionate Minnuendos” , como foi a gravação? E quais os problemas enfrentados dentro deste projeto?

“Esse EP foi lançado oficialmente em 2011, de forma geral as gravações transcorreram de forma bem tranquila, o único ponto crucial que tivemos alguma dificuldade foi a questão do coral.”

3) Quais influências musicais ajudaram a moldar o som da banda e quais são suas bandas preferidas no estilo?

“Bandas como Desire, Virgin Black e Cryptal Darkness são alguns exemplos de bandas que realmente me influenciam com a música do De Profvndis Clamati com uma ênfase maior no Desire que realmente é minha banda favorita de Doom Metal.”

4) Quais são os planos futuros da banda? Um full pode estar por vir?

“Exatamente, já faz um bom tempo mesmo que a banda trabalha com canções e seus arranjos para o nosso full lenght debut album, e continuamos em estúdio atualmente eu e o baixista e produtor da banda Thiago Valença, deverá ser lançado esse ano e ainda antes disso será lançado um websingle em maio/abril que já foi revelado que será da canção “The Transylvanian Mountainside Aria”.

5) Qual sua visão sobre a cena brasileira no Doom Metal?

“A cena brasileira de Doom Metal como um todo é bem tímida, eu posso dizer que houveram alguns avanços, o surgimento da União Doom Metal Brasil (http://www.uniaodoom.com.br/) com a Doomed Serenades lançada, primeira coletânea de Doom Metal brasileira com participação do De Profvndis Clamati e outras 9 ótimas bandas brasileira do gênero e inclusive alguns shows pelo Brasil promovidos por esse movimento, por sinal o volume 2 dessa coletânea está por vir, a cena daqui continua sendo daquela forma que os músicos desse gênero tem de correr atrás, arquitar shows e afins, a cena existe mas ainda sim bem tímida, mas ela existe e tem certa força com um festival dedicado ao Doom Metal em SC Eclipse Doom Fest, com a União Doom Metal Brasil e os músicos do gênero acredito que a cena pode crescer muito, mas existem n fatores para a cena ser como é, temos que ver que Doom Metal é um tipo de música muito segmentada, já me deparei inúmeras vezes com fãs de Metal em geral que não conhecem Doom Metal ou apenas ouviram falar do gênero, interesse dos produtores de eventos é outro ponto, mas como já disse a cena existe, porém bem tímida. ”

Continuadoom o papo:

Face of Death:
“isso foi demais, muito OBRIGADO!
nossa tão tímida cena doom tem que ser “descoberta”

De Profvndis Clamati

“De fato Face of Death é assim mesmo, a cena são as bandas do gênero que fazem como eu disse, shows de Doom Metal é coisa muito rara mesmo, a cena à nível de Brasil até existe, mas é desse forma mesmo, Doom Metal ainda é um gênero bem desconhecido no Brasil, em Curitiba por exemplo à quase 10 anos atrás existia uma cena bem legal aqui, porém essa cena fazem anos que não mais existe e realmente eu não sei explicar oque houve, eu fazia parte de uma banda de Doom Metal quando a cena aqui era forte, lotávamos casas de show tocando Doom Metal, porém hoje em dia não mais existe cena de Doom Metal em Curitiba…
Eu que agradeço o apoio.”

Face of Death:
” A cena do Parana era e sempre foi a mais forte do Brasil, uma pena decair tanto, mas vamos que vamos!”

De Profvndis Clamati:
“Pois é, é algo altamente curiosa essa questão da cena Doom Metal que Curitiba tinha e simplesmente depois de algum tempo morrer de fato… mas seguimos na luta, De Profvndis Clamati não para!”

Links oficiais:

http://www.reverbnation.com/deprofvndisclamati

http://www.soundclick.com/bands/default.cfm?bandID=783902

http://www.lastfm.com.br/music/De+Profvndis+Clamati

Email para contado: die.einsamkeit@gmail.com

Pagina no facebook: http://www.facebook.com/deprofvndisclamati

Entrevista - Contempty

1) O que é o Contempty? (não só musicalmente, mas o que representa em sua vida).

R: “-Contempty é um nome sugerido por nosso vocalista Gil. A palavra “contempt” quer dizer desprezo, mas se colocarmos o “Y” no final teremos “contEmpty”, empty=vazio. “Desprezo vazio”. Posso dizer que essa é nossa visão da vida, proposta essa que a banda traz em suas letras.”

2) A banda até então lanço o ótimo EP “Gaping Deception in guiltless eyes”, como foi a gravação, o quais os problemas enfrentados dentro deste projeto?

“-Foi um excelente momento sem grandes problemas. O Ep foi gravado e mixado por Fabiano Andrade no estúdio Via 3 em Juiz de Fora – MG”

3) Quais influências musicais ajudaram a moldar o som da banda e quais são suas bandas preferidas no estilo?

“-Há uma grande variedade de gostos entre os integrantes, talvez posso citar bandas como Katatonia/ Dissolving of prodigy/Paradise Lost e The elysian Fields ( os 2 primeiros álbuns). No estilo Doom/death, My dying Bride agrada a todos nós.”

4) Quais são os planos futuros da banda?

“-Estamos compondo novas músicas e pretendemos selecionar 8, para lançar nosso primeiro Álbum. E também participar dos festivais para fazer grandes concertos.”

5) Qual sua visão sobre a cena brasileira no Doom Metal?

“-Entendemos que como qualquer estilo de metal extremo, o Doom tem pouco espaço aqui no Brasil. Fazemos este som por que amamos o estilo.
Carregamos conosco um propósito. ” se em um show nosso uma pessoa agradar do som, já valeu a pena tocar.
Abraços!”

Links oficiais:

Bandcamp: http://contempty.bandcamp.com/

Youtube: http://www.youtube.com/user/Contempty

Facebook: http://www.facebook.com/Contempty

Entrevista - In The Shadows

1) O que é o In the Shadows? (não só musicalmente, mas o que representa em sua vida).

R – “Este ano banda completa 13 anos e neste periodo foram muitas mudanças e também muitas dificuldades em manter a formação e achar músicos que queiram levar a sério e seguir em frente. Musicalmente a banda segue a mesma linha de seu inicio mantendo as raízes dentro do doom, mas com uma sonoridade própria e com uma visão própria do estilo. Em relação a minha vida na banda vamos dizer que já passei pouco mais de 1/4 dela me dedicando a banda.”

2) A banda até então lançou o excelente Full “Bleeding Tears”, como foi a gravação? E quais os problemas enfrentados dentro deste projeto? Obstáculos sempre vão existir, vocês os venceram.

R – “A gravação em si foi tranquila só que foi feita com muitos problemas com os integrantes que já não estavam mais na banda e com ex-integrantes que se dispuseram a colaborar, para vocês terem uma idéia as gravações de toda parte instrumental terminaram 1 ano antes da gravação dos vocais e o cd somente foi lançado oficialmente em 2009/10 pela Death Tools numa tiragem de 2000 copias lançada na Europa.”

3) Quais influências musicais ajudaram a moldar o som da banda e quais são suas bandas preferidas no estilo?

R – “As influencias vão desde a musica clássica, e navegam no death, black mas a principal fonte mesmo é o Doom Metal. Tenho várias bandas dentro do estilo que curto muito com MDB, Amorphis, Paradise Lost, Candlemass, Theatre Of Tragedy, mas tem surgido muitas boas bandas atualmente, então são várias.”

4) Quais são os planos futuros da banda?

R – “Para um futuro rápido retomar os ensaios e na sequencia gravar o novo CD.”

5) Qual sua visão sobre a cena brasileira no Doom Metal?

R – “O Doom Metal no Brasil nestes últimos 3 anos deu um grande “up” as bandas tem sido mais valorizadas, apesar que muitos ainda torcem o nariz quando ouvem falar do estilo, em shows ainda há uma certa resistência dos produtores mas esta situação esta mudando. Hoje temos grandes nomes do estilo no Brasil e a cena vem crescendo gradualmente.”

Links oficiais da banda:

http://www.myspace.com/itshadows

http://www.facebook.com/intheshadows.brasil

Email para contato: intheshadowsdoom@gmail.com